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(08/07/2008)
O motorista está gastando 3,83% a mais este ano (em relação ao primeiro semestre do ano passado) para colocar combustível, fazer a manutenção e pagar seguros e impostos. A Inflação do Carro, medida pela Agência AutoInforme, teve aumento expressivo este ano em relação ao primeiro semestre do ano passado: de janeiro a julho de 2007 os preços para o motorista andar e manter o seu carro subiu 2,48%, 1,35 ponto percentual a menos que neste ano.
O combustível - item mais importante da cesta de produtos e serviços da Inflação do Carro - com 32% de participação – desta vez não foi o responsável pelo aumento dos preços. Ao contrário, álcool e gasolina fecharam o semestre com queda de preço. A gasolina ficou 0,52% mais barata e o álcool teve queda de 3,37%. Várias peças e serviços, no entanto, tiveram aumentos expressivos de janeiro a junho, caso da lona de freio, que subiu 28,9%. Além da lona, mais cinco itens subiram mais de 20% no semestre, como balanceamento de rodas e bateria. Outros cinco subiram mais de 10%, entre eles o estacionamento, a lavagem e o óleo do motor. Historicamente, no entanto, o índice não é recorde. No primeiro semestre de 2004 Inflação do Carro chegou a 6,16% (o índice é apurado desde 2003). Apesar da grande alta, o índice caminha próximo ao da inflação oficial. O IPC – Índice de Preços ao Consumidor, que mede a inflação no varejo em São Paulo, medida pela Fipe, acumula alta de 3,91% no período de janeiro até a terceira quadrissemana de junho. Voltar |
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